Peito Aberto

Não me machuquem mais…
Sei que pareço uma Fortaleza
Mas sou mera “ser humana”
Gosto das arenas abertas
Gosto das lutas sem espadas
Admiro aquelas sem escudo
Gosto de olho no olho
Mas não admito punhaladas

Não me machuquem mais...
Sei que pareço uma Fortaleza
Atrás das grades existem flores
Nas flores existem essência
E dentro de mim
Puro sentimento

Não me machuquem mais...
Vos suplico
Sou guerreira de bom coração
Da época em que espadas eram flores
Armaduras... Pedaços de mim...
Escudos… Bandejas….
Cavalos…. Unicórnios….

E força… amor…

("Peito Aberto" - Andrea Annunziata)

Teclado Branco às 3:20am (horário Brasília), hoje, 23/07/2008



Fiquei pensando à respeito da caneta branca, da qual Flávia Pimentel me comentou. De tanto pensar, levantei no meio da noite e comecei a digitar este poema. Fazia muito tempo que isso não acontecia... Espero levantar muitas vezes no meio da noite, e deixar vir aquilo que quer acontecer.



p.s. A obra ao lado é da série: "Free", de 1999, aonde utilizei tinta relevo sobre papel reciclado no formato A4.

p.s.2 Fui...