Thursday, November 26, 2009

O dilema do ser pensante

Ambiciono selar a boca e, muito mais, as feições.
Mas sem capacitar o penso, todavia, não há de prestar.

Ambiciono alinhar o penso que penso, com aquele que não penso.
Colocá-los no eixo d’ouro. Reverentes à saúde e à prosperidade.

Ambiciono a conquista de um equilíbrio quase que divino mesmo.

Ambiciono, salientemente, a parceria serena.
Indivisível por desejo sabedouro.
Construída com consciência, com afeto e respeito.
Com fé.

A relevância – pra quem não sabe - é inerente à origem do sintoma da doença do olho.
Da vista turva.
Não sei o que se vê de lá.
Nem sei se o que eu vejo é verdade ou devaneio.

Deveria não importar.
Mas graças ao tal torto penso.
E ao penso que nem penso, mas que cisma em me enveredar.
É que sigo assim esquisita.

Eita enfermidade - a vista turva!
Que vez outra faz que cura... Mas que retorna, sem perdoar.

Faz graça que, daí, sem poder ver nada, no ponto limite da cegueira.
Vem um vento. Uma coisa da vida, faceira.

Que ilumina.
Incendeia.
E bota tudo no devido lugar.


"O dilema do ser pensante" - Flavia Pimentel

p.s. Minha querida amiga Flavia... sem palavras para este ser pensante profundo e maravilhoso! Me emociona e tenho muito orgulho de ti. Em algum momento da vida, todas as frases que tem em mente deveriam estar chegando ao público, como temos feito de certa forma, mas torço para uma publicação à sua altura. Quero um livro! Talento você tem... e muito! Parabéns! Mil beijos de sua amiga, Dé

Monday, November 16, 2009

BEP NA MATA 17/11


Organic & Electronic Jazz Grooves

O Jazz, muito mais do que um estilo musical secular, é uma expressão artística que no bojo da sua complexidade traduz todo um contexto histórico e social do período em que se insere.
Já teve como cenário cinema, prostíbulos, guerras, big bands e jazz clubes.
Durante sua existência, foi rotulado a cada década por sua vertente principal como o Ragtime, New Orleans, Dixieland, Swing, Bee Bop, CoolJazz, entre outros. Em alguns momentos, foi visto como elegante, provocador, empolgante e em outros, introspectivo, nostálgico, sofisticado.
A proposta do BEP – Break Even Point - é construir uma ponte progredindo a partir do Jazz Rock, Fusion, Acid Jazz, Nu Jazz chegando ao Electronic Jazz, resgatando a essência do jazz como gênero musical para se dançar.
A cada nota, a cada improviso, a cada groove, o intuito é promover uma grande festa trazendo as pessoas para a pista de dança com o compromisso de agradar os ouvidos mais exigentes. Esse é o nosso objetivo!
Swingando com o Funk, Soul e Rare Grooves, a proposta é criar uma atmosfera que seja uma experiência peculiar em que o antigo e o novo se harmonizam.
A trajetória musical vai de Ella Fitzgerald a Henrik Schwarz passando por Miles Davis, Jazzanova, Koop, Massive Attack, Club des Belugas.
A produção inclui músicos, DJs, VJs e uma equipe técnica coesa.

A concepção, direção musical e produção artística são assinadas por Dudu Sax e Beto Abud, pioneiros na fusão da música orgânica com a eletrônica e que convidam a todos para desfrutar dessa vivência musical.

Dudu Sax & Beto Abud
Direção Artística e Musical Direção de Produção

Dudu Sax
Sax Alto

Beto Abud
Percussão

Andrea Annunziata
Vocal

Renato Porchelli
Up Right Bass / Baixo Elétrico

Marco Pan
Guitarra

Leandro Neri
Teclados

Emílio Martins
Bateria

Tahira
Johnny
Gustavo
Felipe
Gregori
Dee jaays

Berg
VJ/Iluminação

Boris
Engenheiro de Som

Mattiello
Assistente de Palco

Josemir/Audigy
Técnico de Som

p.s. Para muitos é uma novidade eu estar dividindo o palco com músicos tão bem conceituados. Abaixo descrevo um pouco sobre minha trajetória como cantora, que há muito tempo esteve "standing by" por muitos motivos. Fiquei anos sem cantar, pois fui literalmente arrancada dos palcos para dar vazão à uma vida que não me pertencia. Resumindo: é com muita alegria que Andrea Annunziata volta à cantar. Quanto as Artes Plásticas... está tudo dentro de mim, é impossível abandonar qualquer forma de expressão, muito em breve estarei anunciando também uma nova série de trabalhos, baseada no momento atual, rico em paz e liberdade de criação! "Wait and See... or Listen?" rsrsrsrsrsrs....

Andrea Annunziata é brasileira nascida em São Paulo no dia 6 de agosto de 1974. Em 1990, começou a desenvolver sua voz, com Anita Deixler, cantora lírica do Teatro Municipal de São Paulo. Em seguida, se uniu à banda “So What?”, na qual era vocalista, participando do Festival da GV de 1994, aonde foram primeiro colocados. Em 1995, viajou para os EUA estudando Interior Design, no Art Institute of Pittsburgh. Em 1996, resgatou seus estudos na Faculdade de Artes Plásticas da FAAP, finalizando o curso de Arquitetura e Urbanismo em 1998.
Em 2000, Andrea ingressou de cabeça nas Artes Plásticas, estudando e participando de vários eventos tanto no Brasil como no exterior, aonde viveu de 2001 à 2007, como pintora. Das várias amostras que participou, alguns locais marcaram muito o percurso da artista, como por exemplo: La Galerie Francine, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Mission Cultural Center for Latino Arts, International Museum of Women, Grand Palais de Champs Elysées e Memorial da America Latina. Nesta “caminhada”, alguns livros foram publicados mencionando suas obras de arte, entre eles “Imagining Ourselves” de Paula Goldman e o "Contemporary Art Annual 09" do JCAA (Japan Contemporary Art Association).
Em 2007, voltou à viver no Brasil, não apenas criando uma nova concepção de arte, mas também dando asas à dons adormecidos. Em 2008, lançou o CD “Lullabies” (músicas de ninar para toda a eternidade), dedicado aos seus filhos. (Suas cópias estão sendo comercializadas em locais conhecidos como a Livraria Da Vila e a Livraria Cultura). Neste mesmo ano, foi ao ar o “Fala Annunziata !!”, o blog no qual a artista fala de suas experiências pessoais, divide poesias, vídeos, fotos e obras. Em 2009, iniciou o curso de Artes Cênicas na Escola de Teatro Célia Helena, e enfim, voltou a cantar.

“As crianças, além de apresentarem inúmeros desafios, com certeza são nossos melhores professores. Quanto à arte, à música e à literatura... posso dizer que são todas fontes de nossa existência e essenciais à nossa alma”

Namastê!!!