Obrigada à todos!!

Hoje quando cheguei em casa e reparei que o "counter" indicava pouco mais de 4000 "hits" de clicadas, e que o Blog desde junho acumulou mais de 100 matérias, entre vídeos, textos, fotos e poesias conclui que era momento de agradecer à todos pelo prestígio. Espero mesmo que esta página esteja agradando à todos, e sobretudo que esteja acrescentando alguma coisa para cada um de vocês. Não sei ao certo, se sou a pessoa indicada para aconselhar, o que sei na verdade, é que nada sei. Mas enfim, entre não saber e escrever... resolvi apenas ouvir meu coração, e se ele for capaz de atingir os seus corações, já cumpri minha missão internauta. "Thanks for listening!"

Mil beijos,
Andrea

Art en Capital

La Societe des Artistes Independents, juntamente com a Ministra da Cultura e Comunicação da França, Madame Christine Albanel, e o presidente do Grand Palais des Champs Elysées, Monsier Yves Saint-Geours convidam para a amostra internacional Art en Capital.

Esta exposição, que também abrigará uma de minhas obras, da série: "Percepção e Espiritualidade" ficará no Grand Palais, do dia 22 de novembro até 30 de novembro. Para quem está em Paris ou estará lá nestas datas, não deixe de entrar em contato comigo, pois para a abertura é indispensável o convite. O Vernissage será no dia 21 de novembro de 2008 das 17:00 às 22:30hs.

Endereço:
Grands Palais des Champs Elysées
Avenue Winston Churchill, 75008, Paris
Metro: Champs Elysées Clémenceau ou Franklin D. Roosevelt
Ônibus: 28, 32, 42, 72, 73, 80, 83, 93

Mil beijos,
Andrea


p.s. A obra de minha autoria, que estará na amostra, chama-se "Let's forget how fragile we are". Trata-se da época em que vivi na Baía de São Francisco (California), retratando o Farol da Ilha de Alcatrazes, visto do meu Studio em Kensington... e que portanto teve muita importância na minha vida. Foram meses observando o farol... e refletindo naqueles que ficaram presos na Ilha. O título vem de encontro à fragilidade humana, existente em todos os seres, sejam presos ou não.

Restos e Rastros

E toda cidade fica escura,
As luzes se apagam,
Não há mais vozes ou risos,
Cantos ou sons.
Instrumesntais....vocais
Não há mais noites de azul profundo,
Não há mais portas altas e brilhantes,
Nem lustres maravilhosos na entrada de edifícios.
Não há mais festas,
Nem de santos, nem de velhos.
Não há mais danças,
Nem em vestes vermelhas ou laranja.
Não há mais felicidade, vida, sorrisos.
Não há mais os santos rezando,
Nem as profissionais sorrindo,
sofrendo, ou esperando.

Não mais cafés com licor,
ou sorvete, ou espumas,
Não há!
Não Há mais cor.
Nem rosa, nem azul, muito menos lilás.
Não há mais mirantes a serem visitados,
Nem mesmo cafés a serem provados,
Nem tão pouco povos e tribos a serem admirados.
Acabou-se a prosa e o verso.
Não vão haver mais sorrisos soltos.
Toques profanos, ilusões.
Não há mais nada a ser descoberto,
Porque tudo se afogou em breu,
Todas as portas nada mais significam,
Estão adiadas as pesquisas,
Nada mais será fotografado,
Porque não há sequer um motivo.
Não há fome,
Nem mais sono.
Nem sequer mais irá chover,
Em noite clara.
Ou escura.
Porque nada mais importa ou merece menção.
Não há mais sabor original,
E não importa mais a quantidade de ingredientes,
Se forem acrescentados muito que bem...
Não mais importa.
Não há mais luzes na cidade que jamais escurece.
Os velhos estarão por certo agora sozinhos.
Por eles mesmos.
E eu serei mais uma na grande multidão de solidões.
Farei de conta de estar acompanhada.
Como muitos vi fazerem.
Como tantos vi vagando à esmo.
Serei apenas mais um..mais uma...
Quem irá notar?
Nada há de mais absoluto nesta cidade,
do que a total irreconhecibilidade.
Total ausência de nós mesmos, por nós mesmos.

Sobrarão os fantasmas da noite:

os miseráveis do asfalto.
os loucos das drogas.
os meninos assombrados pedindo.
os doentes falando sozinhos pelas esquinas
(esquinas já não mais famosas e cheias de pompas!)
a escória sombria que jamais se apaga.
as famílias maltrapilhas cheirando azedo e mal cobertas.
O frio intenso,
o Vazio
o vazio
o vazio...o infinito vazio...
de dentro, de fora,
De todos os lados, de todas as almas,
puras ou insanas
restos de gente no vazio do negrume que antes era luz!
restos de lixos, que já existiam mas não reparados,
ou ignorados.
restos de almas,
No negrume profundo da noite vazia,
um vazio quase mortal, senão de todo,
Quase.

( sempre pedindo)

("Restos e Rastros" - Ana Acquesta)

p.s. Ana Acquesta, além de pessoa querida, é economista de formação, mas sua mente, corpo e espírito sempre estiveram mergulhados em sua própria arte, que nasce de borbulhadas de sentimentos vastos internos...
p.s.2 Para mais detalhes de suas poesias, checar www.simplesmenteverso.blogspot.com (ou clique no título "Restos e Rastros" para acesso direto)
p.s.3 (Let it be Ana!!!)

Special Thanks

Neste domingo tivemos o encerramento do Salão de Outono de Paris 2008. Gostaria muito de agradecer à todos àqueles que estiveram no evento, e por conseqüência puderam ver de perto minha obra nessa especial exposição. Infelizmente não pude estar lá pessoalmente, mas com certeza uma parte de mim esteve lá em todo o momento. Devo acrescentar que em Novembro haverá uma outra amostra em Paris, da qual sou também participante. Em breve farei divulgação!

Mil beijos e ótima semana,
Andrea

p.s. Tati e Re, adorei que passaram pelo Salão de Outono! Espero não haver decepcionado!

Frases da semana...

Algumas sentenças me chamaram à atenção esta semana.... será que para vocês elas também tem algum sentido?

"As grandes almas raramente se deixam iludir porque nada querem, e renunciantes que são, se iluminam."
(Professor Hermógenes)

"Todas as pessoas que chegam em nossas vidas, chegam sós, mas não vão sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós."
(Anônimo)

"Lembre-se da sabedoria das águas: Elas nunca discutem com seus obstáculos, elas simplesmente os contornam."
(Santa Terezinha do Menino Jesus)

Um ótimo final de semana para vocês...

A Força do Amor

A gente entende o que é o Amor, no início de nossas vidas... quando ainda estamos presos à nossas mães... e na verdade só vamos entender que somos seres independentes delas, à partir dos oito meses de idade. Dizem que a maior plenitude do amor só pode ser sentida na placenta, onde tudo é aconchegante e nada nos falta. O nascimento marca a quebra deste relacionamento amoroso, e como se não bastasse de repente a gente sente frio, calor, fome, sede, cólica, gases entre várias sensações diferentes das que tínhamos dentro de nossas geradoras, ou seja, o que se sente primeiramente fora delas, é um extremo desconforto. Dizem também que existem muitos seres, que inconscientemente não superam nunca o corte do cordão umbilical. Achei interessante a visão de Flávio Gikovate em um de seus livros... pois ele fala justamente disso. Enfim, com certeza fui muito amada (e sou) tanto pela minha mãe como pelo meu pai... e graças à isso sou capaz de amar ao próximo (o que dirá aos meus filhos). O que quero concluir, é que se não fosse o aprendizado lá da placenta... será que mesmo assim eu seria capaz de amar? Não sei... só sei que as bases são muito importantes... e que precisamos ter paciência com o mundo... pois nem todo mundo recebeu carinho nos primeiros momentos de vida. Mesmo assim acredito que o amor cura tudo! Obrigada mãe por todo seu amor... sem ele eu não teria chegado até aqui! Espero retribuir este amor de alguma forma... e que meu amor, junto com o amor de todos nós te ajude à ter forças para caminhar por muito tempo! Love you!!!!

p.s. Acho que respondi à pergunta que fiz à mim mesma em "Momento de Reflexão". Com certeza o amor que tenho pelos meus filhos (e o amorzinho deles por mim) me dará forças para se tornarem grandes adultos!

Toupeira # 2

O Blog é transparente... sim!!

O Blog não só é transparente com o que acontece no mundo, como obviamente reflete meu humor diário. Seria impossível filtrar minhas emoções ao escrever... eu já disse e digo, uma obra de arte seja ela literária, visual ou musical só é verdadeira se coerente com os sentimentos do autor. De que vale escrever se não existe sentimento reproduzido na escrita? A grande verdade é que "tudo vale à pena quando a alma não é pequena". Peço aos meus fiéis amigos que não se preocupem ao lerem coisas no Blog, que exprimam meu estado de emoção... seja alegre ou triste. Eu fico até lisonjeada de saber que pessoas tão especiais lêem meus textos e que me liguem em seguida para saber como estou! Isso com certeza é significativo! O momento em que um autor escreve ou em que um artista pinta... ele deixa transparecer sim o que tem dentro dele... e é por isso que uma obra de arte não tem preço! Esse momento é importante também para que o artista se liberte daquilo que está dentro dele. Na maioria das vezes vem uma paz muito grande quando conseguimos nos expressar. Isso é muito bom! Pois não acumulamos em nós coisas que realmente devem sair de nós! Sei que muitas vezes me exponho ao escrever no Blog... mas foi uma escolha minha ter esta página. Aliás eu estou muito satisfeita com os resultados do "Fala Annunziata"... eu acho que ele está superando suas expectativas. Num primeiro momento eu quis ter o Blog, para reclamar em público, para abrir os olhos das pessoas e também me desabafar como ser humano (sou um ser humano!). Não sabia ao certo como isso iria repercutir na internet. Vejo que após 4 meses no ar... e quase 4000 hits de acesso, o Blog significa algo para o público que eu jamais poderia imaginar. Escuto amigos e conhecidos se aproximando de mim e agradecendo pelas mensagens... dizendo que muitas vezes acessaram a página e que naquele momento as minhas palavras foram muito úteis psicologicamente falando. Só por esse fato, o Blog não só ultrapassou meus anseios pessoais como também se transformou numa missão que sempre tive em mente! Eu tenho obrigação como um ser cósmico (e todos somos) de somar no mundo... fico feliz, que seja em estado eufórico, normal ou desfavorável... que eu consiga atingir o coração das pessoas. Quer recompensa maior que essa? Amém.

Efeito Kim Cattrall

É incrível como o mundo moderno favoreceu à desenvoltura feminina. Não é preciso assistir Sex and The City para notar uma mudança brutal no comportamento das mulheres... hoje muito seguras de si mesmas.
Seja num café, num bar, num restaurante... nota-se sempre um "tititi" enigmático entre o sexo... que nada tem de frágil. Nesse ponto, e muitos outros, a mulher está à frente do homem, que desde que o mundo é mundo tem muita dificuldade em expressar-se, inclusive com suas parceiras. Mas claro... não vamos generalizar... existem homens interessantes que aprenderam a fórmula de como entender as mulheres, e com isso na mão... obviamente que fazem muito sucesso entre nós.
Mas o mais interessante de tudo isso, é observar como a mulher conseguiu libertar-se de crenças passadas na sua educação e em sua religião, que sempre culpou a mulher por seus prazeres. Conversando com uma amiga solteira, notei seu entusiasmo em falar de como superou a filosofia antiga e transcendeu ao contemporâneo. Ela falou algo que me marcou muito... e me fez pensar em Kim Cattrall, a mestra em não sentir culpa alguma em ser feliz em todos os sentidos. Antigamente as mulheres sentiam culpa por tudo... e hoje quando a mulher se relaciona com seu parceiro, ela pensa: "Que bom que eu recebi este presente!". O que minha amiga falou.... e aqui não se diz nomes (com raras exceções), é que ela não dá... ela recebe! Vou dizer que a colocação é válida... afinal, a satisfação deve existir entre ambos os sexos. Adeus tempos antigos... e as vovós que nos desculpem... mas nem tudo é por amor!

Toupeira

Para não dizerem que sou totalmente feminista...

Momento de Reflexão

Brinquei muitas vezes no Blog, que embora eu fosse separada com dois filhos pequenos, acreditava que um dia eu conheceria um alguém especial, capaz de entender a minha essência e o valor dos meus tesouros (meus filhos). Hoje, depois de analisar bem a situação que tenho em mãos... decidi pedir ao Cosmo algo muito mais valioso do que encontrar alguém especial. Pedi simplesmente forças para criar meus dois filhos sozinha. Criar filhos é com certeza o maior desafio que um adulto pode ter. É muito mais difícil que qualquer dilema dentro de uma empresa, por exemplo. Errar na criação dos filhos implica em adultos sem solução, e nossa responsabilidade como pais é infinita. Eu sinto como se eu tivesse uma responsabilidade em dobro, pois o pai dos meus filhos não vive no Brasil, e em casa não existem duas cabeças pensando e dois seres dividindo responsabilidades... está tudo concentrado numa pessoa só (eu). Parece uma solicitação polêmica, mas honestamente, entre optar por um grande amor ou garra para obter filhos bem criados... eu com certeza opto por tê-los bem criados. Já vi casos, de mães separadas, que estão sempre à procura de alguém para substituir o marido que não deu certo (e isso num primeiro momento é normal, assim como acontece também com homens separados com filhos). Passado um tempo essa ilusão, deve estar enterrada. Esse é com certeza o maior erro que alguém pode cometer. Pode até acontecer, o cenário que primeiramente eu pintei para o Cosmo... "de existir alguém especial capaz de abarcar uma situação como essa". Mas honestamente, eu deixaria essa hipótese para o destino se encarregar e nós sem criarmos expectativas... pois pode não acontecer... aliás é raro acontecer (vamos ser realistas). Outra realidade importante, é que jamais os futuros parceiros serão os verdadeiros pais. Pode existir o afeto e uma excelente força de vontade em atingir certas expectativas, mas a grande verdade é que eles serão sempre padrastos ou madrastas. O melhor é pensar no que se tem em mãos, ou seja a energia deve ser focada nos filhos, afinal eles não são sonhos mas sim seres existentes que precisam de atenção. Vou dizer, que quanto mais eu me aproximo dos meus filhos, mais eu sinto que por eles vale tudo... e mais forças eu tenho para atingir minhas expectativas como mãe. É muito importante num momento desses, mães e pais separados, não dispersarem suas energias em pessoas e situações que não valem à pena. Façam dos futuros relacionamentos uma opção de alegria e descontração... mas não façam disso uma prioridade. Prioridade são os filhos... pensem nisso.

p.s. Força, força, força!!! É tudo o que solicito...

Extra Spicy

Nada como a curiosidade...

Salon d'Automne Paris 2008

Para quem está em Paris ou estará lá entre os dias 16 de Outubro e 26 de Outubro, não deixem de ver o Salon d'Automne cuja exposição abrigará uma de minhas obras da série: "Percepção e Espiritualidade", chamada "Arboles y Sueños". O Salão de Outono de Paris, é conhecido por ser um dos eventos mais antigos da capital francesa. À 105 anos que o Salão existe, e muitos pintores famosos já deixaram registrados seus trabalhos nesta amostra tão especial. Não tenho pretensão de ser famosa... mas tenho obrigação como artista de ser fiel às minhas fases, e se possível deixar registrado isso em qualquer local que seja. Esta fase foi uma das mais importantes da minha trilha como pintora, por ela ser totalmente transparente aos meus sentimentos, e para quem tem sensibilidade notará a importância da mesma. Enfim... para quem não pode ir até lá (e eu desta vez não poderei estar pessoalmente), deixei exposta aqui nesta matéria, "Arboles y Sueños" que no exato momento já deve estar pendurada no meio do Salão. Não tem como não vê-la... afinal ela mede 200 x 190cm.

O Salon d'Automne abre no dia 16 de outubro, e o vernissage começa às 17:00 horas. O Salon termina no dia 26 de outubro.
Local: Espace Auteuil, Paris XVIeme arrondissement

obs: para quem vai de metrô - sentido Boulogne- linha 10 saída na estação "Porte d'Auteuil"
obs2: para maiores informações nossa representante brasileira Joanna estará na abertura. Seu celular é 06-2774-4679.

p.s. Sobre a obra Arboles y Sueños, posso dizer que ela tem tamanha importância na minha vida por uma série de motivos. Lembro-me muito bem, como se fosse hoje, que Adrian Arias, curador de uma amostra coletiva em San Francisco, na qual eu era participante, veio em meu atelier observar como eu trabalhava. Ele acabou filmando eu pintar este quadro (assim que eu tiver este video em DVD eu coloco no Blog!) e pós filmagem pude ver o quão compenetrada eu estava. A presença dele era inexistente naquele momento. Eu não costumo trabalhar com ninguém dentro do meu Atelier (é regra básica)... mas senti muita confiança nele... e por isso não me importei com o fato de estar sendo filmada ao pintar. Posso tentar descrever a sensação que tive ao me transportar para esse trabalho. Sim! Eu me transporto para dentro da tela e trata-se da viajem mais espetacular que alguém pode ter... quando realmente conectada com o Divino ou Cosmo... (e para isso não é preciso fumar ervas ou cherar pó! - basta estar centrado!). Enfim... dentro da tela caminhei (literalmente caminhei... pois está lá a marca dos meus pés) por San Francisco, aonde deixei marcada todas as emoções que tive ao morar dois anos neste profundo lugar... sem esquecer da minha Terra Natal, local aonde vivo hoje e que nunca saiu dos meus pensamentos.
Utilizei tinta acrílica entre várias técnicas no desenvolvimento desta obra, como colagem, stencil, assemblagem... entre outras coisas. O principal de tudo isso foi o prazer ao deixar transparecer todas minhas emoções. Na minha opinião... o importante numa obra é a sinceridade que ela transmite ao ser pintada pelo artista. A arte verdadeira é a arte coerente com os sentimentos do autor.

Have a Great Week!

Dias ensolarados! O verão está chegando! Costumo ser bem humorada... mas não tem nada melhor do que acordar com o sol raiando.... dia bonito incentiva a gente a trabalhar melhor, a sorrir, a se divertir, a sair... ou seja é tudo de bom!
Ótima semana para todos!

E comecem a se cuidar pois é momento de se preparar para a nova estação que chega... que além de muitas festas... trás também novos amores, novas vontades, novos trabalhos, novo tudo!

Mil Beijos

The Little black box

Como devem ter percebido... coloquei fotos no Blog da minha adolescência.... fazia muito tempo que eu não mexia na minha caixinha de fotos. Olhar o passado, nem sempre é bom... mas guardo comigo recordações inesquecíveis que no percurso, chamado "Vida", são fundamentais para o crescimento espiritual e pessoal. Quando me deparei com a foto ao lado... me veio tanta coisa em mente.... eu tinha apenas 16 anos, e fazia teatro na Cultura Inglesa, que me deu muita base para o inglês.... mas enfim, o "X" da questão não é esse. O "X" da questão é toda a inocência refletida na foto. Eu não tinha idéia, como ninguém tem, de tudo que estava escrito nas estrelas para aquela mocinha risonha, brincalhona e claro, muito infantil. (Minha mãe fala que até hoje sou infantil). Lembro-me que nesta peça de teatro eu era quem auxiliava o capitão da embarcação... e o mais hilário.... é que eu não auxiliava.... eu só atrapalhava (estilo Lucille Balll no seriado "I Love Lucy" - "by far" o meu preferido junto com "Bewitched" (A Feiticeira) interpretada por Elizabeth Montgomery => Boas épocas!). Não é à toa que no final da peça eu fico com o chapéu do capitão... imagina o que foi a viajem em si! Uma comédia e tanta! A foto me fez lembrar da peça, que me fez refletir sobre a vida. Com certeza ao longo do caminho, a gente perde o controle de nossa embarcação... passamos por momentos muito tensos, tristes, turbulentos, até que vem a calmaria. Nesse momento a gente deve parar para pensar... é momento de crescer.... e é momento também de rir, afinal, para que levar a vida tão à sério, se ninguém sai vivo dela? Geralmente quando se está no meio de uma tormenta, não conseguimos visualizar um palmo à nossa frente. Passado o redemoinho, é possível perceber nossos erros, e o porque da tempestade. Com certeza somos nós que as chamamos, assim como, somos nós que nos afastamos dela. E por que fazemos isso? Fazemos isso porque somos imaturos ainda... e sem as turbulências é impossível amadurecer. Pensem que tudo passa nesta vida... só não deixem passar oportunidades cruciais para o crescimento pessoal. Não querer enfrentar certas coisas por medo... é a maneira mais fácil de não crescer. A "mesmice".... não soma, ela simplesmente acomoda, relaxa, e com o tempo... deprime. Salve-se quem puder!

Boa Semana

p.s. "Salve-se quem puder!" ... acredito que era esse o nome da peça (ou pelo menos a moral da história);
p.s.2 Ao clicar no link, (o título) "The Little Black Box", é possível ver um documentário sobre Elizabeth Montgomery, uma estrela que brevemente passou pela terra... e que com certeza deixou muitas mensagens e lembranças.


p.s.3 Quanta lembrança... numa pequena caixinha preta....

The Little black box

As you may have noticed....I have put pictures from my teenage years.....it had been I long time since I last opened my little box of pictures. To look into the past, not always is a good thing...however, I’ve kept unforgettable memories of this journey called “Life”, memories absolutely necessary to the personal and spiritual growth.

When I came across the the picture on the left...so many things came to mind.... I was only 16 years old, used to do theater at Cultura Inglesa (English Cultural Center), where I actually acquired a strong base of the English language...but that’s not the point. The point is, all the naiveté reflected on the picture. I had no idea, just as nobody does, that destiny was written on the stars for that young, smily, playful, and of course, very immature lady. (To this day my mom says that I haven’t quite grown up)

I remember that in this theater piece, where I played a character who helped the captain... and the funny thing is...I didn’t help at all.....I was more of a nuisance (kind of Lucille Ball in the “I Love Lucy” sitcom - by far my favorite show along with “Bewitched” interpreted by Elizabeth Montgomery - great times!)

It’s not a surprise that I ended up with the captain’s hat....imagine what was the trip itself! A comedy! This photo reminded me of that theater day, which made me reflect about life. No doubt that on our personal journey we lose control of our ship...we go through tense moments, sad, turbulent times, until the sun shines again.
In moments like this we should stop and think...it’s time to grow... it is also time to laugh, after all, why should we take life so serious, if nobody comes out alive from it?

Generally speaking, when we are in the middle of a torment, we can’t see things for what they are. Gone the hurricane, it’s possible to see our mistakes, and why the storm happened. For sure we are the ones attracting it, as well as, the ones repelling it.

And why do we do that? We do it because we are still very immature...and without the storm we can’t mature. Think that everything in this life is temporary...just don’t let crucial growth opportunities slip by. Don’t let fear stop you from facing things...that’s the easiest way not to grow. The “current paradigm”... doesn’t add, it’s accommodating, and with time...depressing. Save yourselves!

Have a Great Week.

P.S “Save yourselves!”...I reckon this was the name of the theater piece (or at least the point of it)

P.S.2 As you click on the link, (the title) “The Little Black Box”, it’s possible to see a documentary about Elizabeth Montgomery, a star that briefly stayed on earth...but who for sure left many wonderful massages and memories.

P.S3 How many memories....on a little black box.....

O tal do Monomotor....

Por que escrever sobre um monomotor? Não se trata de um monomotor... se trata de um sonho. Ao entrar dentro dele... me vejo colocando meus óculos escuros, meu encharpe, minha roupa de aviação, minhas luvas... entre outros acessórios que tenho em mente... no dia em que eu literalmente tirar os pés da Terra. Astrologicamente falando... eu não tenho nenhum planeta em Terra.... tudo meu sempre esteve no ar. Por isso faz sentido voar. Fecho os olhos e me vejo decolando... e após a decolagem, me vejo sobrevoando a linda Mata Atlântica, quem sabe a Chapada Diamantina, o Morro São Paulo, os Pampas, o Pantanal, a Amazônia, o arquipélago de Fernando de Noronha, os Lençóis Maranhenses.... entre tantos lugares maravilhosos que aqui temos. A sensação de liberdade que aqui tenho é imensa.... imensa como as asas que me carregam... imensa como meu amor pela vida... imensa como a gratidão de estar aqui.... imensa a gratidão de estar com você. "Quem é você?" O Você da história se trata de um piloto... pois sei voar nos sonhos.... mas não sei voar de fato. Neste lindo sonho que tenho... sou co-pilota.... e para o sonho se tornar realidade preciso de um verdadeiro piloto. Mas o piloto em questão... não é somente alguém que técnicamente saiba voar... se trata de algo muito mais profundo... se trata de um companheiro de jornada.... de alguém que entenda meus sonhos, e que me dê a mão na travessia da vida. A vida é uma viajem.... e esta viajem só faz sentido se nela existir alguém capaz de entender que não é preciso ir longe... o longe pode estar perto... o perto pode estar dentro de nós mesmos.... e dentro de nós mesmos existem as respostas que a gente se pergunta a vida inteira. Nós somos uma Bíblia... e na Bíblia existem todas as respostas. A vida é muito simples, e também curta demais... portanto tratem de se escutar, tratem de não ter medo, e se permitam voar, nem que seja nos sonhos.

Meditem!

p.s. O Monomotor da foto é o Bonanza, mas carinhosamente o dono o chama de "Nanza". O curioso da história, é que eu em uma matéria anterior havia dito que um dia voaria de monomotor... e por coincidência, me chegou esta foto em seguida... e por esse motivo, ressalto a importância de escreverem seus sonhos... estes registros são importantes para atraírem o que de fato querem. Não sei se voarei no "Nanza"... mas acredito que a gente atrai aquilo que escreve.
p.s.2 Estamos realmente dando asas ao nosso Blog!! Contamos agora com a colaboração de Flavia Gonçalves, responsável pelos textos em inglês.... Yes! The Blog is going internationally!!! Buckle up!!! Obrigada Flavinha por sua disposição!!!

(The Single Engine Airplane)

Why not write about a single engine airplane? It’s not just about an airplane...it’s about a dream. As I imagine walking inside one...I can see myself putting on my shades, my scarf, my flight suit, my gloves...and all the accessories...on the day that I actually take my feet off the ground.

Astrologically speaking...I don’t have any planet on Earth...everything related to me has always been in the air. That’s why it makes sense to fly. I close my eyes and see myself taking off...flying over the beautiful Mata Atlântica, who knows flying over Chapada Diamantina, Morro São Paulo, the Pampas, the Pantanal, the Amazon, the Fernando de Noronha island, the Lençóis Maranhenses...among many other beautiful regions we have. The sensation of liberty that I have over here is immense....huge like the gratitude for being here....huge as I am grateful to be with you.

“Who are you?” The “you” of this story is a pilot....because I can only daydream....I can’t actually fly a plane. In this beautiful dream that I have...I am a co-pilot...but for the dream to become true I need I real pilot. Not really someone who can only fly a plane... I mean something deeper...a companion for the journey....someone who can understand my dreams, someone who holds my hand in this journey called life. Life is a journey...and this journey only makes sense if there are people capable to understand that it’s not necessary to go very far....far can be near...it can be inside ourselves....and inside ourselves are the answers for our own questions. We are a Bible...and in the Bible we find all the answers. Life is very simple indeed, and short, too short...thus listen to yourself, don’t be afraid, allow yourself to fly, even if only in dreams.

Meditate!

p.s. The single engine airplane on the picture is the Bonanza, but.....the owner calls it affectionately “Nanza”. It’s interesting, that in an early piece of mine, I had said that one day I would fly on one of those...and coincidentally, this picture ended up in my hands...that’s the reason, I want to be assertive here, it’s important to write your dreams... these records are important to attract the things that we really want. I don’t know if I will ever fly on the “Nanza”...but I believe that we have the power to attract all that we write.
(p.s.2 Thanks to Flavia Gonçalves the Blog is going internationally! Buckle up! Regards, Andrea)

Movimento Estático

Decorre insessante...

Sábio é o desejo

Mesmo que ausente

Segue presente


Prossegue devaneio...

Doméstico, amargo

Soberba ignorância

Tudo se parte


Constrói permanência

Conserva a essência

Paciência

Temência

Ciência


(Movimento Estático - Flávia Pimentel)


p.s. Fazia tempo que a Flavinha, amiga querida, não adicionava suas poesias no nosso Blog!! As fotos acima são para celebrar uma amizade existente desde o século passado (aliás as fotos também são do século passado). Como nossa querida Flavia, nas épocas de escola, costumava dizer: "Nossos sonhos bem podiam ser lembranças inexistentes, que um dia, esperamos nós, sejam realidades de um futuro real."


p.s.2 A foto acima é com nossa querida mestra do Yoga Marcia De Luca. Saudades suas Marcia!

Don't Worry Be Happy!

Se o problema tem solução... para que preocupar-se? E se não tem... solucionado está!

Beijos e Bom Final de Semana!

Mãe Desnecessária

Esse texto é de uma médica, super esclarecida, que trabalha há 22 anos com análise e comportamento familiar:

"A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista esta frase e ela sempre me soou estranha. Até agora. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha interna hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a supermãe que todas temos dentro de nós, lembro da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isto. Ser 'desnecessária' é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vinculo não pára de se transformar ao longo da vida.
Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordâcia e na divergência, no sucesso ou no fracasso, com peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser desnecessários, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidem atracar."

(Marcia Neder)

p.s. Muito bom! O ponto de vista é válido para pais e futuros pais. Bom... no dia em que eu for desnecessária, vou me sentir um tanto quanto perdida. Mas tendo isto em mente, não deixem de cuidar de vocês... de regarem seus "hobbies" e darem valor ao seu trabalho. Pois sem "nossos pimpolhos" serão estas coisas, que farão a gente se sentir gente! Além disso... não deixem nunca de regar a relação com seus parceiros de jornada... pois serão eles seus eternos companheiros!
p.s.2 Esses são meus pimpolhos! Graças à eles hoje vivo... e graças à eles, tenho forças para dar asas aos meus sonhos! No dia em que eu tiver um companheiro de jornada... algumas coisas vão mudar na minha vida e será provavelmente com ele que eu vou voar, quando me tornar mãe desnecessária!!! E bem alto... pois eu gosto de planadores e monomotores (hahahahahaha)!!!!!

Mil beijos e Boa Semana...

Boogie-Woogie!!! Uhuuuu!!!