Mais uma sexta-feira se passou… e mais uma festa de casamento também. Como já é sabido, eu sempre me emociono com a união dos noivos e das famílias. Quando escuto os noivos dizerem: “Recebe esta aliança em sinal de meu amor… te prometo ser fiel, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza e blábláblá”, tudo o que eu quero acreditar são nessas doces palavras… pois no momento em que se diz isso, é tudo tão bonito, que não é possível pensar que algum dia um infortúnio possa vir a separar este casal. Recentemente, recebi um e-mail chocante mostrando bolos decorados para celebrações pós-divórcio. Não é concebível alguém celebrar este triste momento, de maneira tão sórdida. Sim, as imagens eram bem fortes… talvez eu tenha selecionado aqui, a mais meiga de todas. Eu concordo que no momento em que se assina um acordo de separação, sente-se um alívio… afinal de contas quem passa por um processo desses sabe o quanto é desgastante o divórcio e muitas vezes, traumatizante, até que se firme o desquite. O que acontece de fato, é que não só o casal se separa…. mas as famílias também. Este cenário demonstra um vazio e uma dor muito grande vinda de ambas as partes. Existe o sofrimento e a frustração pelo fato de não haver dado certo. (aquela história de que ”deu certo durante muito tempo” é prêmio de consolação!). E quando existem crianças, adolescentes ou até filhos adultos envolvidos… a dor e a frustração são muito maiores. Olhar para carinhas inocentes e não saber explicar porque que não existe um pai ou uma mãe presente dentro de casa, dá uma tristeza muito grande… ainda mais quando os pais notam que existe qualquer tipo de sofrimento vindo dos filhos.
Eu sei lá porque que casais tão apaixonados caem no erro de não regar uma relação até que a morte os separe! Seria tão mais fácil encarar um relacionamento com todo o afeto do mundo! Mas não… existe muita gente com aquela vontade doentia em controlar o parceiro, em modificá-lo a todo custo, em anular sua personalidade, em fazer valer o egoísmo ao invés do amor. Enfim… quando isso acontece, vocês já sabem que o “break-up” é inevitável, e que os escritórios de advocacia se abastecem e os consultórios psiquiátricos também. A queixa é sempre a mesma… e neste momento todos viram vítimas. Pois eu vou relatar um fato conhecido: eu me casei muito moça (com 20 anos apenas) e as pessoas ao amadurecerem mudam muito. Posso acrescentar que eu achava que conhecia meu parceiro… mas na verdade eu era uma criança, incapaz de entender a visão dos mais experientes. Depois que eu me casei, muitas coisas mudaram e por conseqüência a filosofia de vida do meu ex-marido também. Hoje eu tenho plena consciência dos meus erros, e o maior deles foi tentar modificar meus hábitos, deixar de fazer coisas que eu adorava e tentar ser alguém que eu não era! A verdade dói, mas o maior responsável em anular o meu ser, fui eu mesma... pois eu permiti isso! Com minha bagagem de experiência um pouco maior do que à 14 anos atrás, devo dizer que ninguém tem que mudar para ser feliz. O correto é encontrar alguém que te respeite e que te ame, como você é. Namorem, se conheçam, amadureçam, vivam até terem a certeza do casamento, pois separação não é fácil. p.s. Mesmo com todo o sofrimento que tive na minha separação, e durante o casamento, não perdi as esperanças. Ainda vou me casar de novo, ter um parceiro que me ame, que ame meus filhos, e ter o lar que sempre sonhei! Façam valer seus mantras... escrevam no espelho seus sonhos (nas paredes ou aonde quiserem) e acreditem no amanhã! (“The Secret” (O Segredo) de Rhonda Byrne, já é "batido", mas pode ajudar!)



















